Se a vida tivesse seguido um curso menos penoso, hoje o Sr.T faria 52 anos. Teríamos feito alguma coisa especial, no final da tarde ele teria ido visitar os pais e encontraria os filhos para receber um abraço. D. Maricota reclamaria da falta do tema do bolo e do presente dela. Depois que ela dormisse, escolheríamos um filme para assistir e o dia ameno seria encerrado de forma tranquila. Não estou apenas supondo, passamos por oito aniversários exatamente da mesma maneira. Hoje fui almoçar com mamãe e as meninas e as conversas sobre os problemas reais do cotidiano afastam as sombras. Como D. Maricota desconhece o que é um calendário, foi um dia como qualquer outro, mas mesmo assim ela fez dois ou três comentários sobre o pai. Achei curioso como ela começou a conversa com a avó: - Sabe vovó, quando papai estava aqui... O fato é que o nosso amor não termina, ele apenas assume uma nova temporalidade. No nosso caso, significa uma divisão entre quando ele estava aqui e agora. Temos apenas um modus operandi do antes e outro do depois.
De acordo com o Projeto que trabalho em um hospital espírita, Dona Maricota vai além do conhecemos ou suponhamos. Acredito que já deves ter escutado falar das crianças índigos, de acordo com a ciência espírita, a nova geração(nativas digitais na educação e índigo por descobertas na ciência espírita) transcedem em sensibilidade do conhecimento. Os índigos estão divididos em quatro (4) grupos, são eles: Humanistas, Artistas, Conceptuais e interdimensionais. Portanto, tamanha será sempre nossa surpresa quando nossos filhos surgir com frases "adultas" para nós, mas conhecidas por eles. Afinal de contas, mudamos de corpo, mas o espírito é único. Não temos várias vidas, a vida é única. Temos várias existências e entre elas,vestígios de dialetos que nunca ensinamos, mas que conhecem. Bem, não precisas crer, em tudo que falo, são apenas pesquisas dos trabalhos voluntários que realizo. Preciso conhecer Maricota!Parece-me que tem algo do que eu fazia na infância.
ResponderExcluir