Hoje fui almoçar sozinha no trabalho e o meu prédio fica próximo ao Centro de Artes e Comunicação. Um dos planos para o nosso futuro era o Sr. T fazer concurso para o Departamento de Artes da minha universidade e trabalharmos perto um do outro. Enquanto eu caminhava para o restaurante, tive a inexplicável sensação de que ia encontrar o Sr.T para almoçar. Apenas a partir dessa sensação, a imaginação começou a correr solta. Imaginei que ele teria me ligado para pedir que eu o esperasse, enquanto terminava uma reunião chatérrima. Imaginei que ele estava saindo do prédio do CAC de camisa preta e calça camuflada. Imaginei que eu o identificava logo por causa dos cabelos. Imaginei que almoçávamos juntos e a nossa conversa era repleta de amenidades sobre as tarefas realizadas pela manhã e as que faríamos na parte da tarde. Imaginei que eu chorava feito uma manteiga derretida no restaurante ao não suportar tanta imaginação... Êpa! Isso eu não imaginei, aconteceu mesmo! Deve existir um limite para a quantidade de vezes que um ser humano pode chorar pelo mesmo motivo. Eu ainda não consegui descobrir qual é, mas sigo tentando...
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