Este é um blog líquido. Sobre o amor líquido. Tanto no sentido pós-moderno de Zygmunt Bauman, quanto na quantidade de sentimentos doloridos que estão nas entrelinhas do texto. Antes que alguém se irrite e deixe nos comentários um "se atualiza, mulher!", eu vou dar um refresco. Vou contar um pouco sobre como é possível se reconstruir depois de estar partida em milhões de cacos espalhados por aí. Vida nova, cremosas! A vida segue e nem por isso é mais fácil. Sabe aquela história de substituir um amor por outro? É mentira! Cada amor é único, embora as pessoas sempre insistam em carregar as mazelas dos outros relacionamentos. Ninguém substitui ninguém, os compartimentos continuam lá, intocados, embora menos doloridos ou visíveis. Só que isso não é ruim. Os amores importantes devem ficar nos seus respectivos lugares dentro de nós e servir como fundação e amálgama para os amores seguintes. É um aprendizado que vamos construindo a cada relacionamento, a cada passo, sempre um dia de cada vez. Nada mais adequado para justificar a referência ao Bauman e ao mundo pós-moderno do que um webromance. Vou logo avisando: nas notas sobre um webromance, cabe tudo e mais um pouco! Amor, desencontros, sofrimento, diálogos inacreditáveis, amizade, desconfiança, casamento, destino, descobertas, piração, sexo... É leitura para quem enverga sem quebrar. Enjoy it!
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