segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Pausa

Nas últimas semanas, precisei dar um tempo nas minhas reflexões para acomodar a minha inquietação interior. Pensei que me ocupar com outras coisas poderia ajudar na minha arrumação, mas isso não aconteceu. A vida segue e você pensa que está pronto para tudo, mas isso não é verdade. O sofrimento por outras coisas inerentes ao curso da vida não é maior ou pior, mas a falta de esperança que o futuro seja benevolente, é inevitável... Hoje fui ao banco, uma atividade trivial para qualquer pessoa. A diferença é que a agência estava cheia de pessoas que conheciam o Sr. T. Elas acenam e são simpáticas, mas sinto que no fundo estão penalizadas porque quem nos viu juntos o tempo todo, acha estranho observar os meus movimentos sozinha. Enquanto eu esperava para ser atendida, a lembrança das inúmeras vezes que nós dois estivemos ali foi muito dolorosa. Fiquei pensando no tipo de amor que eu e o Sr. T tivemos, no cuidado que ele tinha comigo e na sua preocupação constante em não me magoar. E aí, a inquietação voltou, o coração ficou vazio e agitado e voltei a ter dúvidas se é possível ter equilíbrio de novo. Voltei chorando no carro, com uma pena enorme de mim mesma (sentimento que eu detesto). O mundo é muito complicado e as pessoas não estão aí para facilitar a nossa vida. Não estão mesmo...