sexta-feira, 3 de junho de 2016

Textos que tocam a alma

O texto é uma lindeza, a imagem representa exatamente o que eu penso, o que eu vi e o que senti...

"...a morte não é nada.

Eu apenas passei para o outro lado:

É como se estivesse escondido no quarto ao lado.

Eu sou sempre eu, e tu és sempre tu.

O que éramos antes um para o outro ainda somos.

Liga-me com o nome que você sempre me deu, que te é familiar;

Fala-me da mesma forma carinhosa que tens usado sempre.

Não mude teu tom de voz, não assuma um ar solene ou triste.

Continua a rir daquilo que nos fazia rir,

Daquelas pequenas coisas que tanto gostávamos, quando estávamos juntos.

Reza, sorri, pensa em mim!

Que o meu nome seja sempre uma palavra familiar...

Diga-o sem o mínimo traço de sombra ou de tristeza.

A nossa vida conserva todo o significado que sempre teve:

É a mesma de antes, há uma continuidade que não se quebra.

Por que eu deveria estar fora dos teus pensamentos e da tua mente, apenas porque estou fora da tua vista?

Não estou longe, estou do outro lado, na mesma esquina.

Fica tranquilo, está tudo bem.

Vou levar o meu coração,

Daí acharás a ternura purificada.

Seca as tuas lágrimas e se me amas, não chores mais,

O teu sorriso é a minha paz"

(Henry Scott Holland)

domingo, 17 de abril de 2016

Você realmente pode morrer de um coração partido

"O estudo da Universidade de Aarhus, na Dinamarca, revelou que você realmente pode morrer de um coração partido: após a morte de um ente querido, aumentam as chances de problemas cardíacos.Os dados coletados mostram que a morte de um cônjuge pode causar fibrilação atrial, o tipo mais comum de irregularidade nas batidas do coração, podendo causar problemas cardíacos. O risco ficava no ponto mais alto entre 8 e 14 dias após a morte, declinando até passar, em geral após um ano. Os mais ameaçados são as pessoas com menos de 60 anos cujos parceiros morreram subitamente". Quando eu li essa matéria no jornal, fiquei muito surpresa e só pude pensar na dor fina e constante que eu sentia no peito logo após a morte do Sr. T. Eu cheguei a consultar um cardiologista que ficou curioso com os sintomas que eu descrevia e me prescreveu alguns exames apenas para confirmar o que ele achava que sabia: eu não tinha nenhum problema físico, a dor era provocada pela descarga emocional. Entretanto, ele não minimizou o que eu sentia, disse que se eu continuasse sentindo dores nas semanas seguintes, ele me internaria para realizar mais exames. Provavelmente o meu coração é forte, mas é bom não descartar o estrago químico e físico que uma perda pode ocasionar em um corpo são, mas emocionalmente dilacerado. Durante um bom tempo eu simplesmente não podia falar no assunto porque ficava com falta de ar, palpitações e ânsia de vômito. O link para a matéria completa está aqui.