sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Amor e ciência: uma dupla explosiva!

Já faz um tempinho que a ciência insiste em desvendar o mecanismo humano que move a paixão e o amor. Parece que os cientistas não acreditam muito nas questões sociológicas, eles estão certos que vão desvendar as questões biológicas. A paixão é mais fácil, tem a ver com o cheiro, a memória, o DNA e sei lá mais o quê. Também acredito que a atração inicial possa acontecer por questões primitivas, relacionadas com a memória da nossa espécie: segundo eles, buscamos um parceiro com DNA diferente do nosso para possibilitar a perpetuação da espécie e a paixão só dura 36 meses. Agora, complicado é justificar biologicamente porque ficamos com uma pessoa por dez anos ou a vida toda. A escolha por alguém está muito longe de ser decidida com argumentos científicos. Bom, daí que os cientistas escanearam o cérebro de pessoas que estão juntas há mais tempo e se dizem apaixonadas pelo parceiro. Sabe o que eles descobriram? Que as áreas ativadas eram as mesmas das pessoas recentemente apaixonadas, com a diferença de que nos relacionamentos recentes as áreas da tensão e obsessão estavam ativadas e nos relacionamentos mais antigos eram as áreas da dedicação e do vínculo que estavam. Não tenho a menor ideia de qual seria o resultado se meu cérebro fosse escaneado, mas sei que um relacionamento é fruto de muitas escolhas que nada tem a ver com a ciência. Porém, como acadêmica, posso afirmar que dificilmente determinadas áreas seriam ativadas novamente no meu cérebro como foram no meu relacionamento com o Sr. T!

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